É possível reinventar as aprendizagens das aulas de campo?

O distanciamento social inviabilizou as aulas de campo, instrumento facilitador da aprendizagem. No INSP, entretanto, os professores acostumados a essa prática usaram a criatividade para significar a aprendizagem com o mesmo impacto desse método ativo e interativo.  

Para provocar nos estudantes do 6º ano à construção de saberes sobre tempo e clima, a professora de Geografia, Carla Sales, adotou uma linguagem muito familiar aos estudantes, a dos telejornais na previsão do tempo. “No regime presencial, fazíamos visitas a centros meteorológicos onde os alunos conheciam os equipamentos e como são feitas as imagens. Sem essa possibilidade, mudei a linguagem das minhas aulas online aproximando-a mais desse formato do jornalismo e eles responderam muito positivamente”, explica Carla. 

Em uma avaliação diversificada, os papéis se inverteram. Os estudantes assumiram o lugar de repórteres por um dia e gravaram vídeos com a previsão do tempo a partir de imagens enviadas pela professora, com as quais eles teriam que construir suas previsões. O resultado foi surpreendente. “Eles abusaram da criatividade, criaram figurinos, usaram mapas, alguns até inseriram vinhetas nos vídeos”, conta a educadora. “Essa forma descontraída é rica e sempre ajuda na fixação do conteúdo de maneira mais fluida”, conclui.

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