Aula prática sobre solo e preservação ambiental acontece dentro do INSP

Se aprender com os livros já é bom, na prática, é ainda melhor. Os estudantes do terceiro ano do INSP Júnior estudaram o processo de erosão e sedimentação do solo. Pensando nisso, dentro do projeto “Ciência em Ação”, os professores levaram os alunos para um cenário diferente. Na horta do INSP, fizeram uma experiência com a qual conseguiram visualizar  e entender, com mais detalhes, como os processos estudados acontecem.
Com o experimento, pondo a mão na terra, puderam compreender, de perto e na prática, que a erosão é o processo de desgaste do solo causado por agentes como a água, os ventos e os seres vivos. Também observaram as características da sedimentação – quando uma rocha é transformada em pequenas partículas chamadas de sedimentos. Com o desmatamento das vegetações que cobrem as margens dos rios, esse evento é acelerado e provoca o assoreamento, ou seja, o acúmulo dos sedimentos no fundo dos rios de forma mais intensa. “O objetivo da experiência foi levar os alunos a perceberem as relações entre relevo, vegetação e água dos rios, e como esses elementos estão ligados”, explica a professora Juliana Fidelis.
A professora também relatou aos estudantes sobre um local brasileiro que vem sofrendo com esse tipo de ação humana há muito tempo: o Rio São Francisco. Com cerca de 2.800km de extensão e passando por cinco estados, a construção de cidades ao longo de suas margens destrói a mata nativa e prejudica o escoamento da água das chuvas. Como consequência, o número de peixes está cada vez menor e os prejuízos à economia local são sentidos durante o ano todo.
“O experimento ajudou os estudantes a perceberem o quanto é importante conservar a mata ciliar e como as formas de relevo podem contribuir para a velocidade das águas em um rio”, conclui a docente.
 

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