Ex-aluna lança livro infanto-juvenil

Concluinte do Ensino Médio em 2014, Roberta Francesca visitou o INSP para fazer o convite para o lançamento de seu livro A Bailarina Torta, no próximo dia 25 de novembro, às 16h, no Restaurante Ernesto (Rua da Lapa, 41 – Centro – Rio de Janeiro/RJ).  Na ocasião, Roberta foi recepcionada pela vice-diretora Valéria Picorelli Walter. “Estes reencontros nos trazem sempre a alegria de saber que estamos no caminho certo, na construção de pessoas do bem, que acreditam em si e valorizam a sua história que é construída a cada dia. E como é bom poder fazer parte destas histórias”, relata Valéria.

Veja o relato de Roberta Francesca:

Estudei no INSP por 10 anos, iniciei em 2004, na primeira série e me formei em 2014. Foram anos de aprendizado e histórias para serem contadas. Acho que podemos começar dizendo que minha mãe sempre lembra de quando fiz a prova para entrar para a
escola e a nossa atual diretora e antiga coordenadora, Valéria Picorelli, disse que eu precisava de reforço em matemática, já naquela época. Pois bem, entre notas medianas e baixas nas matérias que envolviam números, eu soube me encontrar na escrita.
Foi nessa escola em que escolhi recitar um poema de Cecília Meireles, com 7 anos, no show de talentos. O mesmo lugar onde entrei pela primeira vez em uma biblioteca e me senti importante por possuir uma carteirinha que podia pegar livros. Estava presente quando foi apresentado a primeira vez o “Plinsp – Projeto de Leitura do INSP” e lembro de cada vez mais descobrir um mundo novo com a leitura. Lá foi onde descobri que poderia contar histórias de formas inusitadas. Foi no sexto ano, que, no projeto de leitura “Lendo Sem Parar”, criava performances até com minhas bonecas para contar à turma o que tinha lido. Foi com 11 anos a primeira vez que tive contato com Machado de Assis, já na mostra cultural de 2008 a turma 61 falou sobre sua vida e seu conto “A Cartomante”. No mesmo ano tivemos a visita de Talita Rebouças, que autografou todos os meus livros de sua série “Fala Sério” e ainda “Uma Fada veio me visitar”. Foi a primeira vez que tive contato com uma escritora e que, inclusive, era a minha preferida. Felizmente trabalhamos seu livro “Tudo por um pop star” em 2009. Nesse mesmo ano lemos os poemas Carlos Drummond de Andrade e a professora da época me indicou visitar o Museu da Literatura quando fui a São Paulo. Sou grata até hoje por ter aceitado o conselho. No INSP, foi a primeira vez que olhei para “Dom Casmurro”, não compreendi e na época não me interessei, mas, após pega-lo na faculdade sei que sou mais feliz por tê-lo lido. E finalmente, foi no terceiro ano que aprendi a podar minhas ideias e ser objetiva para o vestibular. Hoje estudo na Universidade Federal Fluminense (UFF) e sei que fui aprovada pela minha nota de redação, na qual citei de Thomas Hobbes à Getúlio Vargas (nunca me esquecerei). Estou lançando A bailarina torta, que é um livro de contos, crônicas e poemas. Misturei sentimentos, anseios dúvidas e percepções que reuni durante alguns anos e pude editar e encaixar em um livro, um sonho, que realizo junto a meus pais. Com 20 anos olho para trás e sei que sou eternamente grata ao Instituto Nossa Senhora da Piedade que me formou não só como aluna, mas como pessoa.

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